Conjunto de nível

Seja f : D R n R {\displaystyle f:D\subseteq \mathbb {R} ^{n}\to \mathbb {R} } um campo escalar e seja α R {\displaystyle \alpha \in \mathbb {R} } . O conjunto de nível N α {\displaystyle N_{\alpha }} da função f {\displaystyle f} é o subconjunto de pontos x {\displaystyle x} em D {\displaystyle D} tais que f ( x ) = α {\displaystyle f(x)=\alpha } .[1]

Simbolicamente:

N α = { x D   |   f ( x ) = α } . {\displaystyle N_{\alpha }=\left\{x\in D\ |\ f(x)=\alpha \right\}.}

Note-se que um conjunto de nível pode coincidir com o conjunto vazio, se α f ( D ) {\displaystyle \alpha \not \in f(D)} .

  • Se D R 2 {\displaystyle D\subseteq \mathbb {R} ^{2}} , os conjuntos de nível são curvas, podendo ser chamados de curvas de nível.
  • Se D R 3 {\displaystyle D\subseteq \mathbb {R} ^{3}} , os conjuntos de nível são superfícies, podendo ser chamados de superfícies de nível.

Aplicações

Exemplos de aplicações dos conjuntos de nível às mais diversas áreas:

  • Em cartografia, as curvas de nível unem pontos de um mapa que se encontram à mesma altitude.
  • Em meteorologia, utilizam-se curvas de nível para unir pontos de um mapa com igual pressão (linhas isobáricas).
  • Em eletromagnetismo, utilizam-se curvas ou superfícies de nível para representar conjuntos de pontos de um dado espaço que apresentam igual potencial.

Referências

  1. http://w3.ualg.pt/~cfsousa/Ensino/Comp_mat/Cálculo%20diferencial.pdf